terça-feira, 20 de outubro de 2009
capítulo II
Passados alguns anos da morte de Barbosa, Mariquinha teve que ir trabalhar como doméstica. Ea foi trabalhar na casa de uma velha senhora, moradora dos barris, esposa de Pedro Pereira de Souza, um velho rico, que deixou de herança uma quadra todinha naquele bairro no distrito da Vitória. A velha mariá tinha duas filhas, Dorinha e Lió e o filho homem Idelfonso Pereira de Souza. Passados alguns mese, Idelfonso se interessou pala empregada Maruquinha e daí surgiu um romance, que terminou em casamento.
Aquela união, não contou com o paoio da velha mariá e o casal teve que ir morar nos Barris na casa de Mariqunha. Do relacionamento surgiu a primeira e única gravidez. Mariquinha, grávida de seis meses, teve que conviver com outra tragédia. Idelfonso chegou do trabalho sentindo-se mau e poucos dias depois veio a falecer. Grávida e sem emprego, a vida ficou difícil e dona Dula teve que se virar lavando e passando roupas para sobreviver.
A velha Mariá, apesar de rica, pouco ligava para o drama daquela família,.
Era fim de maio de 1946, quando numa manhã, Mariquinha mandou o filho Eronildes e comprar pão. No espaço de tempo começou a chover muito forte e poucos instantes depois o barraco foi atingido pelas terras caídas de um morro que ficava atrás e desmoronou. Dona Dula e Mariquinha, ficaram soterradas e foram salvas pela atuação do corpo de Bombeiros. Mariquinha, estava com quase nove meses de gravidez e todos acreditavam que o bebê já havia morrido.( amanhã tem mais).
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