quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Capítulo III um pouco de mim.


Estavam todos enganados, Mariquinha, apesar da perna quebrada e algumas escorições, além da gravidez, estava consciente, e, em determinado momento, ela ouviu um comentário do médico com uma enfermeira, de que naquele noite iriam extrair o bebê a ferro, ou seja, o tirariam aos pedaços para pelo menos, salvar a mãe.

Ouvindo esta setença de morte do seu bebê, a sertaneja corajosa, ficou calada e esperou o anoitecer. Quando tudo estava em silêncio, ela juntou os cobertores, se agasalou direitinho e fugiu pelos fundos do Hospital. Andou, andou, até que chegou na rua que dava acesso à casa da sua sogra. Lá chegando, era um sobrado, o que hoje conhecemos como um prédio. Mariquinha bateu à porta e foi recebida com muita surpresa pela família do seu falecido marido.

Quando explicou o que estava para acontecer se não fugisse do hospital, ela recebeu total apoio da velha matriarca da família, e, no dia seguinte, seis de julho de 1946, deu a luz a uma criança do sexo masculino. Nascia alí, oum garoto que mais tarde receberia o apelido de Zizinho, colocado pelos seus irmãos por parte de pai, Evaldo, Milton e Carlos, em homenagem ao grande jogador de futebol Zizinho do Bangu e da selação brasileira. (amanhã tem mais)

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