domingo, 22 de agosto de 2010

Agora acabou.. Resta-nos parar, pensar e agir







Apesar das vitórias do River 1x0 diante do Treze-Pb no Batistão e do Confiança 2x0 contra o Potiguar em Mossoró, o futebol sergipano despede-se da série D ainda na primeira fase, fato que nos deixa humilhados, principalmente quando sabemos que a maiora dos nosso adversários perderam o respeito que tinham para com o nosso futebol, e, estão sempre mandando equipes reservas para os compromissos aqui no Batistão. Agora resta aos senhores dirigentes de clubes, Federação, Imprensa e os próprios torcedores, unirem-se na defesa deste futebol, deixando as amizades e os corações de lado e colocando a razão acima dos interesses, pois só desta forma, poderemos sair deste buraco no qual entramos .


Tudo isso passa pela forma como não nos preocupamos com a falta de aproveitamento dos garotos da base. O que se escuta são pessoas defendendo esta ideia, porém na hora em que mesmo de forma tímida, um clube promove os garotos, estas mesmas pessoas se encarregam em cobrar demais e terminam enervando os jovens valores, fato que termina incentivando os dirigentes a buscarem ex-atletas e o pior, sem a menor condição de fazer algo de proveitoso para o nosso futebol . Agora não adianta apontar culpados, o negócio é aprender com o fracasso e buscar uma saída para resolver os problemas.


"Se tem algum culpado, somos todos nós que estamos envolvidos com futebol. Cada um tem a sua parcela de culpa. Dirigentes porque preferem ficar preso aos empresários de jogadores do que promover o aproveitamento da base. Federação porque aceita fazer competições com equipes sem a mínima estrutura e tê-las sempre dependentes de favores. Imprensa porque muitas vezes prefere omitir equívocos por conta da amizade com dirigentes. Torcidas porque em nome do coração muitas vezes esquecem a razão na hora de cobrar resultados, ou seja, preferem descarregar a sua ira contra os atletas e nunca contra dirigentes que de forma clara estão afundando os clubes. Por tudo isso, repito, todos nós temos uma parcela de culpa".

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