quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Operação em conjunto fecha Clínica Odontológica irregular


Pensando na Saúde da população, a prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, através da Coordenação da Vigilância Sanitária, vem realizando ações de combate à estabelecimentos irregulares no município. Na manhã desta quarta-feira, 4, uma equipe da Coordenação da Vigilância Sanitária, em ação conjunta com o Conselho Regional de Odontologia e o 5º Batalhão da Polícia Militar, fechou uma Clínica de Prótese Dentária e Cirurgião Dentista que funcionava de maneira irregular na cidade.
A ação foi resultado de uma investigação da Vigilância Sanitária Municipal, que detectou um estabelecimento na Avenida Coletora, no conjunto Fernando Collor, onde o proprietário, um protético, vinha exercendo de forma ilegal a profissão de odontólogo. Segundo informações da coordenadora da Vigilância, Clauderci Barbosa, o órgão trabalha em rastreamento frequente de estabelecimentos irregulares e é através dessas visitas de rotina que eles são identificados.
´´Nosso trabalho tem como foco preservar a saúde dos cidadãos e muitas vezes recebemos denúncia. O que não foi o caso desta ação. Esta foi por rastreamento mesmo. Nossos fiscais visitaram a localidade e foi detectado que além de não dispor das condições de higiene necessárias para a devida prestação dos serviços, o profissional não tinha qualificação para exercer a função”, informou.
Clauderci informou ainda que após o rastreamento a Vigilância entrou em contato com o Conselho Regional de Odontologia . “Ao enviarmos o oficio ao CRO, descobrimos que o cidadão era formado por correspondência em um curso de Protético e que não era a primeira vez que o mesmo se passava por odontólogo e já tinha efetuado alguns atendimentos irregulares em outro locais do Estado, onde estes municípios não conseguiram detectar a irregularidade. Foi aí que acionamos a Polícia Militar e hoje viemos realizar essa ação em conjunto”, acrescentou.
O delegado adjunto da 5ª DP, João Eduardo, que acompanhou a ação informou que se trata de um crime prescrito no artigo 282, que é exercer de forma ilegal medicina, arte dentária ou farmacêutica. “Viemos acompanhar o trabalho da Vigilância Sanitária, onde foi constatada a existência desse material para este tipo de serviço. Faremos a devida apreensão e comunicaremos o proprietário. Como se trata de um crime considerado de potencial ofensivo, caso ele estivesse no local seria conduzido à delegacia, ouvido e no caso de comprometimento, de comparecer ao Poder Judiciário seria liberado”, ressaltou.

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