Em homenagem a um dos maiores ídolos da sua história, o Fluminense abriu a sede das Laranjeiras para o velório do ex-técnico e ex-zagueiro Pinheiro. Ele será velado até as 20h no Salão Nobre do clube, e seu sepultamento está marcado para quinta-feira. O Fluminense decretou luto oficial de sete dias e todas as bandeiras do Tricolor devem ficar a meio-mastro. Na partida desta quarta, contra o São Paulo, às 21h50, no Morumbi, o clube fará um minuto de silêncio.
Memória:
João Carlos Batista Pinheiro nasceu em Campos dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio, no dia 13 de janeiro de 1932 e começou a carreira no Americano, clube de sua cidade.
Foi um dos principais jogadores e líderes do Tricolor nos anos 1950. Foi campeão carioca em 1951 e 1959; do Torneio Rio-São Paulo em 1957 e 1960, e da Copa Rio em 1952. Zagueiro que aliava técnica com muito vigor físico, tinha 1,87 m e foi titular da seleção brasileira na Copa de 1954. É o segundo jogador que mais vestiu a camisa do tricolor carioca, atrás apenas do goleiro Castilho. Foram 605 jogos em 12 anos de clube.
Depois que parou de jogar, Pinheiro foi técnico de vários times, como América, Botafogo e Cruzeiro, onde foi campeão da Copa do Brasil, em 1993. Conquistou, também, o vice-campeonato brasileiro, em 1985, dirigindo o Bangu. No Fluminense, cuidou das categorias de base e revelou muitos bons jogadores, como o ex-zagueiro e atual técnico do clube, Abel Braga.
Pinheiro estava internado no Hospital Panamericano, na Tijuca, Zona Norte do Rio, desde o dia 4 de julho com câncer de próstata. A família ainda não divulgou o horário do enterro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário