“Estamos recebendo informações de líderes comunitários nos alertando sobre a aparição de caramujos africanos, por isso, reunimos técnicos para nos dar informações mais precisas sobre a espécie. Pretendemos fazer mais palestras de conscientização e movimentos para mostrar a comunidade como combater a espécie”, explica o secretário municipal de Agricultura, Irrigação, Meio Ambiente e Pesca, Manoel Messias Vasconcelos.
A técnica da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Cristiane Barreto, iniciou a palestra alertando os presentes sobre a aparição da espécie e expondo ações que devem ser tomadas pelo município. “Nosso objetivo é capacitar órgãos e setores do município para trabalharem com a comunidade. E que possam desenvolver ações de combate ao caramujo africano. Essas ações podem ser mutirões, dias de coleta e fazer o trabalho de conscientização também nas escolas”, afirma.
A bióloga e técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama -, Gláucia Maria, falou sobre as características biológicas da espécie, reprodução, consequências e sistema de controle. “O caramujo africano pode causar diarreia e senterite, sintomas parecidos com apendicite. A espécie Cantonenses pode causar um tipo de meningite. São casos raros no Brasil, mas, precisamos prevenir e combater o caramujo”, explicou.
Agentes de saúde, de endemias, esquistosomose, Vigilância Sanitária e enfermeiros do município acompanharam a palestra com o intuito de absorver mais informações sobre o caramujo e agir de forma correta perante a aparição do molusco. “Por ser agente de saúde tenho interesse em aprender mais sobre o caramujo e dar informações precisas as pessoas”, afirma a agente de saúde do Loteamento Piabeta , Ana Lúcia.
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