quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Morre aos 64 anos o Comentarista Carlos Rodrigues

Radialista Carlos Rodrigues morreu nesta terça-feira(15), no Hospital do Coração.


O radialista Carlos Rodrigues, 64 anos, sentiu fortes dores no coração na tarde de ontem e foi levado para o Hospital do Coração. Por volta das 14h25 desta terça-feira, 15,o estado de saúde se agravou e ele faleceu. O radialista sofria de diabetes. O velório foi realizado no Osaf da rua Itaporanga - Centro de Aracaju . O corpo do comunicador foi sepultado às 10h desta quarta-feira, 16, no Cemitério Santa Isabel.

Atualmente Carlos Rodrigues comandava a equipe de esportes da Rádio Liberdade 930 AM.

Carlos Rodrigues trabalhou na TV Sergipe, TV Atalaia, Rádio Jornal, Atalaia AM, Liberdade FM, Rádio Aperipê, Rádio Cultura, foi presidente da ACDS - Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe e era aposentado da Petrobrás.

A diretoria da ACDS e do Sindicato dos Radialistas, órgãos que Carlos Rodrigues foi presidente, decretaram luto.

Corpo do radialista Carlos Rodrigues foi velado no Osaf

O maior comentarista esportivo do rádio sergipano, ao lado do ‘diabinho' Welligton Elias, deixou Sergipe de luto, por volta das 13h30 desta terça-feira 15. Carlos Rodrigues sentiu uma forte dor no coração na tarde de ontem, cumpriu a rotina dos últimos meses de buscar socorro no Hospital do Coração, mas, desta vez, não resistiu e faleceu, aos 64 anos. Hipertenso e diabético, Rodrigues deixou viúva e quatro filhos.

"Eu perdi um amigo-irmão. É a melhor forma que tenho para resumir a nossa vida. Nossa amizade. Trabalhamos juntos no Banco da Bahia e o levei para ser meu repórter quando fundamos a Rádio Atalaia AM, em 1968. Senti sua vibração como comunicador e sabia que daria certo", diz emocionado o amigo e também radialista Antônio Barbosa, há mais de 50 anos no rádio sergipano. Carlos Rodrigues iniciou sua carreira no rádio no ano de 1965 na Rádio Liberdade AM.

"Trabalhamos muito tempo juntos. No banco e nas inúmeras transmissões esportivas (Barbosa na locução e Rodrigues comentando os jogos). Viajamos muitas vezes para transmitir futebol. Copas do Mundo. Rodolfo, eu o chamava assim, era, como lhe disse, um amigo-irmão. Um ajudava o outro. Sua maior qualidade era a sinceridade. Dizia a verdade. Dizia o que pensava e não levava desaforo", lembra. Barbosa.

Com toda esta personalidade forte não surpreende que Carlos Rodrigues era um dos maiores críticos de Carisvaldo Souza, dono, ou melhor, ‘eterno' presidente da Federação Sergipana de Futebol (FSF). "Todos nós que gostamos do futebol sergipano criticamos Carisvaldo. Mas Rodolfo rumava o cacete mesmo. Ele não aceitava que o nosso futebol estivesse na situação difícil que vive, e culpava Carisvaldo.", diz Barbosa.

Presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, o radialista Fernando Cabral, lamentou a morte em nome de toda a categoria, exaltando as qualidades do colega no microfone. "lamento a morte de um grande radialista. Fundador do Sindicato dos Jornalistas. Eu fui vice-presidente dele. O Brasil perdeu um grande comunicador. É luto oficial", disse Fernando Cabral. O corpo foi velado no Osaf e  sepultado na amanhã deste dia 16/11, no cemitério Santa Isabel.

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