Entra ano, sai ano, como diria o Sr. Fulorênço, lá das bandas do Matadouro e, a coisa continua a mesma, ou até mais complicada. Em tempos atrás se criticava os lucros exorbitantes dos banqueiros, o socorro que o governo dava para este segmento etc. O povo na bronca mudou o governo, porém as ajudas continuaram e os lucros aumentaram. Todos os programas sociais foram aproveitados e ampliados, os escândalos cresceram e tudo continuou como era antes.
Para se ter uma idéia, no quarto trimestre de 2009, o lucro do Banco Itaú/Unibanco chegou à casa dos 3,2 bilhões, 71,7% a mais em comparação com o mesmo período do ano anterior. O certo mesmo é que a cada dia que passa, o rico fica mais rico e o pobre continua pagando o pato. Será que um dia vai aparecer um governante que valorize o salário mínimo desatrelando-o da Previdência? A resposta é não, pois neste país nunca se viu nenhum movimento paredista neste sentido. Greve, só das categorias melhor remuneradas, como bancários, petroleiros professores e outras. Quem ganha o salário mínimo fica pianinho e se conforma com a atual situação.
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