Galvão Bueno e Arnaldo Cesar Coelho são quase inseparáveis nas transmissões do futebol da Rede Globo. O que pouca gente sabe é que o narrador não fala o nome do amigo e comentarista de arbitragem somente na frente das câmeras. Em casa, Galvão também tem um Arnaldo, seu cachorro de estimação, com quem convive em Londrina ao lado de sua mulher Desirré em uma bela casa em Londrina.
Ao lado deles, o narrador foi o entrevistado do programa Estrelas, comandado por Angélica, deste sábado e voltou a frisar que após a Copa de 2014 encerra o seu ciclo no futebol. “Pessoalmente para mim vai ser espetacular, 40 anos de carreira e minha décima Copa do Mundo será no Brasil. Vou dizer ‘Amigos da Rede Globo, um abraço apertado, fui’”, previu, deixando em aberto, no entanto, a possibilidade de continuar comandando a transmissão de outros esportes. “O UFC é o maior barato, um desafio que eu não esperava mais ter na minha carreira”.
Narrador número 1 da Rede Globo desde 1990, ele lembrou ainda os momentos mais marcantes de sua trajetória e citou dois deles. Primeiro o tetracampeonato da seleção brasileira de futebol em 1994, nos Estados Unidos e depois a o primeiro título mundial conquistado por Ayrton Senna em 1988. Em relação ao piloto, Galvão ainda relembrou os momentos de tensão após o acidente que culminou com a morte do brasileiro.
“Foi muito difícil, precisei sair umas quatro vezes da cabine para respirar e fiquei sabendo da morte quando o (Gerhard) Berger (piloto da Ferrari na época) me chamou de canto e disse ‘ele morreu’”.
Galvão ainda falou sobre o público, que segundo ele “gostam com a mesma intensidade do que os que o detestam” e escalou sua seleção brasileira de todos os tempos. Taffarel; Carlos Alberto, Mauro Ramos e Nilton Santos; Falcão, Didi, Zico e Rivelino; Pelé, Ronaldo Fenômeno e Garrincha. “Ninguém melhor que o Zagallo para comandar essa seleção”.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário