O que o nosso blog mostrou ontem sobre a saída de Adilson Batista do comando técnico do Coríntians, começou a tomar corpo durante esta terça-feira(12). Dirigentes do time do Parque São Jorge, já admitem que haviam sim divergências entre o lateral Roberto Carlos e o treinador. O certo é que trabalhar com jogadores famosos e financeiramente realizados, é uma tarefa muito difícil. Eles só fazem o que querem e se o treinador reclamar, com certeza perde o emprego. Vja maéria abaixo:
No Parque São Jorge, Roberto Carlos virou um dos exemplos preferidos para se explicar o fracasso de Adilson Batista no comando do time. Quem vive a rotina diária da equipe diz que, desde a chegada do treinador, o lateral sentiu que teria dificuldades para cumprir o que o técnico pedia: atacar mais.
De fato, quando chegou ao clube RC disse que sua prioridade era defender. Não queria se expor atacando. Mas Adilson o queria mais na frente. O jogador não estava satisfeito, mas seguiu jogando. Até se sentir esgotado fisicamente por tentar avançar mais do que se sentia capaz e pedir para não jogar contra o Atlético-GO. No clube não se fala em boicote do lateral. Só em cansaço.
O exemplo é usado pelos corintianos para justificar uma incompatibilidade entre a forma que o treinador queria que o time jogasse (mais ofensivamente) e o estilo implantado por Mano Menezes, apostando nos contra-ataques.
Enfim, o treinador queria que o time se adaptasse a ele. E os jogadores desejavam o contrário. Encontrar uma fórmula intermediária ou estipular um período de transição foi impossível. E agora o novo técnico terá de encarar um prato feito: jogar como Mano Menezes jogava. Não é que esse estilo combina com Parreira?
terça-feira, 12 de outubro de 2010
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