O presidente da CBF Ricardo Teixeira seria um dos dirigentes envolvidos no escândalo de troca de votos entre integrantes do Comitê Executivo da Fifa, segundo reportagem do jornal inglês Daily Mail. O brasileiro estaria participando do esquema para favorecer as candidaturas da Espanha e do Qatar para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente.
A reportagem do Daily Mail aponta a candidatura espanhola como principal rival à proposta da Inglaterra para receber o Mundial e insinua que a Espanha teria um pacto de troca de votos com o Qatar, através de um apoio mútuo supostamente pré-combinado, o que não é permitido pela Fifa.
Neste esquema, segundo o jornal, o presidente da CBF estaria envolvido. “O quarteto associado ou ligado à Espanha é formado pelo líder da candidatura espanhola, Angel Maria Villar Llona, o argentino Julio Grondona, o guatemalteco Rafael Salguero e o brasileiro Ricardo Teixeira”, escreveu o colunista Charles Sale, do Mail.
O pacto de troca de votos também foi noticiado pelo jornal inglês The Times. "Até sete votos potencialmente marcados estão sendo investigados pela Fifa", confirmou a publicação.
Assim, além de apoiar a Espanha na candidatura para 2018, o brasileiro compulsoriamente ajudaria o Qatar na proposta de 2022. Em declaração publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o cartola explicou que os sul-americanos votam em bloco: “A Conmebol sempre definiu com clareza e transparência a sua posição. Agora, não será diferente”.
Essa nova suspeita sobre a eleição dos países que receberão as próximas Copas veio dois dias depois que a Fifa suspendeu dois dirigentes acusados de venda de votos. O nigeriano Amos Adamu e o taitiano Reynald Temarii foram filmados enquanto supostamente pediam dinheiro em troca de apoio.
A Fifa pretende anunciar os países escolhidos para receberem as Copa do Mundo de 2018 e 2022 no dia 2 de dezembro, em sua sede em Zurique, Suíça.
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