quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O presente de grego não vai demorar muito



A presidente eleita, Dilma Rouseff nem sequer assumiu  e os seus aliados, os governadores eleitos pelo PSB já estão pressionando para que traga de volta a maldita CPMF.  Vocês lembram quem foi o autor do projeto que criou este assalto ao bolso do brasileiro? Foi o senador que vocês que sempre tem uma votação expressiva do eleitor sergipano . Quem esperava um troco a médio prazo quebrou a cara, a resposta com certeza virá a curto prazo.

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A maioria dos governadores eleitos em outubro defende a recriação de um imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta pelo Senado em 2007. Apenas seis governadores de oposição - dois do DEM e quatro do PSDB - disseram ser contra a medida. Mesmo assim, um tucano, o governador reeleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia está entre os 14 que se manifestaram a favor da volta do imposto do cheque.


A reportagem procurou os 27 governadores que continuam no cargo ou tomam posse em janeiro. Dois não foram localizados e cinco não se manifestaram. Entre esses está o alagoano Teotonio Vilela que em 2007 chegou a dizer que “todos os governadores do PSDB” queriam a aprovação da CPMF. Os cinco petistas eleitos apoiaram a iniciativa.

Anastasia lembrou ontem que “a maioria esmagadora” dos governadores se posicionou a favor da manutenção do tributo em 2007, derrubado pelo Senado na principal derrota no Congresso sofrida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A saúde é a chamada política pública de demanda infinita”, disse o mineiro, que esteve ontem com o senador eleito Aécio Neves (PSDB) em Caeté (MG).

O novo movimento em prol de um tributo para financiar a saúde pública tem à frente os seis governadores eleitos pelo PSB, partido da base de apoio de Lula. Um dia depois de a presidente eleita, Dilma Rousseff, ter defendido novos mecanismos de financiamento para o setor, os socialistas lançaram sua mobilização, em reunião da Executiva Nacional em Brasília.

Os governadores eleitos pela oposição, como Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Beto Richa (PSDB-PR), lembraram a urgência da reforma tributária como justificativa para questionar a simples criação de mais um tributo. “O mais urgente é discutir o modelo tributário de maneira mais ampla”, disse Alckmin. “É preciso resolver o grave problema do subfinanciamento da saúde, mas o ideal é evitar a criação de tributos.”

sexta-feira, 5 de novembro de 2010CPMF



Mal terminaram as eleições e com todo respeito, a palhaçada começou de novo, porém, desta vez com uma pitada de nostalgia, no mais puro mau gosto possível.

A presidente eleita Dilma, cogita o retorno da CPMF, se colocando totalmente a favor e convocando os governadores para uma reunião.

Agora, com a eleição ganha, sem os marqueteiros para escrever discursos e ditar o comportamento, voltamos a perceber o que realmente nossos candidatos pensam, começamos novamente a enxergar a verdadeira face de nossos políticos, algo bem distante e totalmente contrario aos sorrisos e apertos de mão que estávamos acostumados a ver durante o período eleitoral. Novidade nenhuma, não fosse nossa eterna inocência tupiniquim.

Assim, pergunto:

1º) Porque durante o período eleitoral a Presidente Dilma não falou sobre a CPMF?

2º) A CPMF existiu por tanto tempo e nosso Sistema de Saúde permanece precário, ou seja, sua arrecadação não resolveu o problema, só pagamos mais impostos, para como sempre, não termos resultado nenhum, seria agora que a solução cairia do céu com mais dinheiro do contribuinte?

3º) A COFINS já é um imposto para este fim, porque temos que ter mais um?

4º) A CPMF, de certo ponto de vista, não seria um imposto inconstitucional já que bi-tributa as operações financeiras?

5º ) Porque num pais onde a arrecadação de Impostos bate recordes a cada ano e esta representa mais que 35% do PIB é necessário a “criação/retorno” de mais um imposto?

Somente num pais que não respeita seus cidadãos temos uma situação assim, nossa “corja” de políticos deveria se envergonhar em sequer pensar neste imposto.

O Presidente Lula permanece magoado com a derrota de 2007 e o fim da CPMF, agora com a nova eleição ganha e a maioria do Senado ao seu lado, ele quer ressuscitar o fantasma da CPMF.

Para os que lembram do “slogan” da campanha presidencial, realmente, o Brasil continua Mudando, pra pior . . .

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