Segundo a sua esposa Núbia Simões, Maurício teve os primeiros sintomas de dores no peito enquanto dirigia o carro. Conseguiu parar em um posto de gasolina para pedir ajuda. De lá, partiu para o hospital, onde recebeu os primeiros socorros e depois foi transferido para o hospital Cirurgia.
Maurício chegou ao hospital em estado considerado gravíssimo onde passou por uma cirurgia cardíaca. Ele havia sido operado pelo médico Roberto Cardoso que durou cerca de dez horas.
Trajetória
José Mauricio Fernandes Simões era pernambucano e tinha 48 anos. Foi jogador, mas logo se tornou treinador de futebol. Em Sergipe treinou as equipes do Sergipe e do Confiança, além de vários outros clubes do Nordeste.
Na Paraíba passou pelos principais clubes, sendo último o Campinense deixando para assumir o comando do Salgueiro, time pernambucano que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, apenas por quatro rodadas.
Maurício Simões se tornou figura de peso na região. Apelidado de “Rei do Nordeste”, conquistou 12 títulos estaduais. Destacou-se a partir da década de 90. Faturou três no campeonato piauiense com o Picos e seis sergipanos - três com o Sergipe, três com o Confiança. Foi tricampeão consecutivo em solo paraibano: em 2004, com o Campinense, e em 2005 e 2006, com o Treze. Comandou o Santa Cruz durante a Série A do Brasileiro de 2006.
Entrou em fase crítica depois do período e amargou resultados inexpressivos. Em 2011, envolveu-se em polêmica, após deixar o Central em excelente fase ao longo do Pernambucano para ir ao Campinense. Ainda treinou o Salgueiro nesta Série B, mas por apenas quatro rodadas. Em Sergipe, Simões também teve uma rápida passagem no comando do Lagarto.
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