A história de Antônio Soares da Mota(Motinha) à frente da presidência do Clube Esportivo Sergipe, é muito parecida com as história vividas pelos atletas e técnicos de futebol.Senão vejamos: muitos atletas vivem fases esplendorosas em alguns clubes, são artilheiros, estão sempre nos braços das torcidas e são tratados como verdadeiros reis. Bastam os goals e os resultados desaparecerem, passam a serem cobrados e muitas vezes até agredidos por estes mesmos torcedores.
No caso de Motinha não é diferente. Na época áurea do Sergipe, do hexa é luxo, quando o pagamento do bicho era feito em pelo vestiário, o presidente era o Deus Rubro, idolatrado e respeitado até por adversários, não faltavam os puxa-sacos. Motinha deitava e rolava, tudo que falava estava certo e era rodeado por um bando de auxiliares que só serviam para dizer amém, pois nenhum deles gastava sequer um centavo com o clube, mas, aceitavam o rótulo de diretor disto e daquilo, mesmo sem mandar em nada.
Hoje, a história é outra, muios que abusavam de abastacerem seus veículos com combustível pago com o dinheiro do Sergipe, participarem de noitadas nas principais boates de Aracaju, tudo com despesas pagas pelo famoso presidente, perceberam de alguns anos para cá, que Motinha não tinha mais dinheiro para manter a administração do Sergipe e trataram de tirar o corpo fora. Dizer agora que Motinha é intransigente, teimoso, bruto, intragável e de difícil compreensão é esconder a verdade, pois no Sergipe a coisa sempre foi assim: a palavra de ordem é de Motinha.
O torcedor pergunta: Motinha é ou não é o culpado pela fase negra porque passa o Sergipe? A resposta é simples. Com certeza Motinha nunca foi um bom administrador, porém as pessoas que o auxiliavam nunca tiveram a coragem de dizer o que hoje dizem. Para este blog, Motinha é um grande torcedor do Sergipe, porém o dinheiro acabou e sem dinheiro ninguém pode administrar. O grande erro de Motinha é não querer passar o bastão para outros tocarem o barco e com esta atitude, termina prejudicando o clube e aumentando o desgaste junto ao torcedor, o mesmo que antes o aplaudia de pé.
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