O clima no Corinthians após a eliminação da Copa Libertadores ficou muito tenso. Com uma proposta milionária do Anzhi Makhachkala nas mãos, Roberto Carlos pediu para ser liberado e foi atendido pelo clube do Parque São Jorge, que aceitou o desejo do lateral por tranquilidade. Após assinar contrato com o seu novo time , o veterano espera vida nova. Entretanto, o ambiente que o ex-jogador da seleção irá encontrar no Daguestão, província russa que abriga a equipe, não será nada calmo.
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Estádio onde o Anzhi Makhachkala manda os seus jogos; região atravessa fase com intensos conflitos
- Haji Hajiyev será o treinador de Roberto Carlos na equipe russa, que tem bilionário como comandante
O governo russo luta para conter uma insurgência separatista na região. A república atravessa momentos de intensos conflitos, com atentados terroristas protagonizados por rebeldes. Eles apostam na violência para forçar a criação de um Estado islâmico no Cáucaso do Norte.
O último episódio aconteceu na segunda-feira. Um soldado russo morreu e outros quatro ficaram feridos em após mais um ataque. Segundo informações do Ministério do Interior da Rússia, uma mulher provocou a explosão. Mais de cem policiais morreram em 2010 no Daguestão por causa de atentados suicidas.
O Anzhi, clube fundado em 1991 e que está na elite do futebol russo desde 2010, ofereceu dois anos e meio de contrato para Roberto Carlos. O lateral-esquerdo fechou acordo nesta quarta-feira. “Sabemos que o proprietário está empenhado em transformar o clube em uma potência, assim como aconteceu com o Zenit [clube com destaque no cenário russo e europeu nos últimos anos]”, disse Fabiano Farah, empresário do atleta de 37 anos.
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