segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA TERRA?

INCOERÊNCIA


Existem fatos e colocações, relacionadas ao futebol sergipano, que nos transportam ao saudosismo, muitas vezes motivo de críticas por parte daqueles mais céticos. Senão vejamos:  neste momento o que mais se escuta nos bastidores é a pergunta, sobre o aproveitamento do ex-atleta Chicão, como técnico do Clubes Esportivo Sergipe. -Isto nos leva a lembrar da letra de uma música de Edith Veiga (Faz me rir). Qual o motivo da sofisma?
Vejam vocês,  integrantes da torcida rubra e membros da imprensa, na tentativa de dar uma força ao Chicão(ele merece), defendem  o seu aproveitamento. Acontece porém, que,  estes mesmos torcedores, com certeza não terão o mesmo posicionamento, se o Sergipe perder duas ou três partidas. O mesmo ocorre com a imprensa. Nõ caso específico da imprensa esportiva, não dá para entender você defender a efetivação do técnico interino, e, no mesmo dia, ao entrevistar  dirigentes do Sergipe, a primeira pergunta é: Quando vai chegar o novo treinador?  "Seria trágico, se não fosse cômico".

BONS TEMPOS

Com certeza todos nós temos saudades dos bons tempos vividos pelo futebol sergipano, e,  quando os nosso principais clubes aproveitavam  os atletas da terra. Por exemplo, a torcida do Sergipe e todas as pessoas que gostam do futebol, não esquecem aquele time montado em 1987 com os garotos do juvenil, campeão da Copa Governo do Estado e vice campeão em 1988, base que levou o vermelhinho à conquista do hexa-campeonato.
Contam os historiadores que no próprio Sergipe já havia acontecido algo parecido, em 1922, quando a diretoria da época, resolveu disputar o campeonato sergipano com um fime formado  por atletas do 2o Quadro, hoje juniores. Resultado: Sergipe campeão invicto. 'Quem não lembra do Confiança da década de 1960, quando daquele  grande time, só um ou dois jogadores não eram daqui do nosso estado?

Hoje não podemos esquecer que a situação é outra, e que, para se utilizar a prata da casa,  seriam necessárias várias mudanças:   Paciência da torcida,  neutralidade da imprensa, extinção dos pseudos empresários e a consciência  dos senhores pais, haja vista que, hoje, eles só falam e pensam nos Euros que os seus filhos irão ganhar lá fora.  "Para os pais Sergipe serve apenas para começar mas não para serem profissionais no nosso futebol e depois com mais experiência, buscarem  uma transferência".

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